sábado, 4 de julho de 2009

JUSTIÇA SOCIAL

À princípio, chamo atenção para a precariedade que se encontra a saúde pública. Fico refletindo na enorme responsabilidade, o peso no ombro e na consciência de quem carrega a pasta da saúde no Rio de Janeiro ou nos demais Estados,sem precisar sofismar o povo dizendo estar tudo sobre controle. O Art. 6º da Constituição Federal diz:São direitos sociais à educação, à saúde, o trabalho, à moradia, o laser, à segurança, à previdência social,à proteção , à maternidade, e à infância, à assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. É importante lembrarmos que possuímos a legislação mais cara do planeta,-portanto maior motivo para se cumprir ao pé da letra às leis, principalmente esses direitos acima que são mais essenciais. Não podemos aceitar o confortável jogo do faz de conta, ainda bem que isso não acontece em nosso pais, –não é mesmo?! Toda essa ênfase é no sentido de gritar toda essa injustiça, ou melhor: “estou descrevendo o que sinto na própria pele.” Estou a vários anos tentando na rede pública de saúde, fazer uma cirurgia de catarata e não consigo!

Um convite a essa reflexão:Se digo ser cristão, que amo a Deus sobre todas as coisas, e amo ao meu próximo como a mim mesmo, ou seja:possuo o senso da verdadeira justiça, haverá verdade em mim, se fico passivo diante de tamanha injustiça social, vendo pessoas morrendo por falta de atendimento médico, (denúncias feitas quase todos os dias pela imprensa), além dos que sofrem com patologias diversas? Será que possuindo um plano de saúde que cobre toda minha família, eu iria esquecer daqueles que não possuem??

O saudoso pastor batista, Martin Luther King disse: “Quem aceita o mal sem protestar coopera cruelmente com o mesmo”. Diante de tantas injustiças em nosso contexto social, às igrejas através dos seus representantes que conhecem mais sobre a verdadeira justiça,não poderiam (sem precisar necessariamente ser político), dar sua contribuição cobrando mais justiça através da mídia?

Um ex-representante do legislativo federal disse: “a ocasião faz o ladrão”. Um senador acrescentou: “a ocasião revela o ladrão”. Acredito que para nós cristãos, diante da fragilidade humana, “a ocasião revela o temor diante de Deus em fazer ou não a vontade da carne, mas só Deus sabe”

Somos uma nação de grande porcentagem de idosos, motivo maior para a gestão pública começar a exercer uma política preventiva, ‘oferecendo melhor qualidade de vida, que seria ótimo se pelo menos retornasse à nós os impostos que pagamos.

Gostaria de coração de escrever sobre coisas bonitas, mas vejo muito pouca coisa à se comemorar. Aluizio Araujo 62anos autodidata.

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